Vinte Vinte
Não há um ano que esteja para terminar em que eu não faça uma introspecção sobre tudo o que passou e tudo o que está por vir. Não tenho de pensar muito para ficar neste estado de avaliação. Não é algo que me tire o sossego, muito pelo contrário, é um processo bastante agradável de se estar, este de ponderações.
Do que passou revejo as minhas atitudes e a forma como me senti. Do que está por vir... não sei ! Ainda não me dediquei à futurologia nem tenho uma bola de cristal, mas normalmente penso naquilo que gostaria de alcançar. Por norma, as coisas que anseio alcançar são pequenas metas. Coisas como "tratar mais de mim", "ler mais", "aprender a gostar de beterraba porque li na net que faz bem", "aprender a dizer que não, mas também dizer mais vezes que sim",... Acredito que pequenos passos e hábitos diários reflectem aquilo que somos e o que queremos e acabam inevitavelmente por nos guiar aos objectivos maiores. Alguém que procure estar equilibrado a todos os níveis - físico, mental e espiritual (seja o espiritual o que for para cada um) - acaba por ter mais força e maior probabilidade de sucesso (seja o sucesso o que for para cada um).
Ter momentos de reflexão ajudam a um crescimento pessoal, porque nos permitem pesar a forma agimos em determinados momentos, ajudam a gerir a nossa vida. E eu acredito que uma boa gestão é a base de tudo.
O ano de 2019 foi um ano que se tivesse um nome chamar-se-ia Apressado. 2019, o Apressado. Pelo menos para mim. Foi um ano sprinter, passou a correr, e eu corri com ele e nem me apercebi ! Esta sensação de que estamos em Maio e de repente já é Natal é muito estranha, assustadora vista de um certo ângulo. Mas que sirva de catalisador para nos "pormos finos" e aproveitarmos bem cada momento. Clichê ? Eu sei. Mas a verdade é que é verdade !
Espero que 2020 venha com o vagar que sinto que preciso para me organizar. Sinto que estou a precisar de ser uma melhor gestora do meu tempo, mais objectiva. Preciso de encontrar aquilo que realmente quero fazer e deixar de ter sonhos e projectos na gaveta. Perder certos medos e lançar-me à pista de dança da incerteza, sem medo de errar num passo ou dois (ou dez) da coreografia. Não posso trocar o certo pelo incerto, mas posso procurar encontrar um caminho que conjugue as certezas e as incertezas necessárias para o trilhar.
Que não me faltem vontades em 2020. Que não vos faltem vontades em 2020, é o meu desejo. Vontade de estar, de ser, de sentir.
Venha daí a nova década!
Bom Ano,
Joana.
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